VISÃO


Visão Celular


“... Subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta. E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos. E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra no qual havia de todos os animais quadrúpedes e répteis da terra, e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.” (Atos 10:9-16)

Quando recebemos a Visão da parte de Deus podemos ser preconceituosos ou recebê-la no espírito, como é a vontade do Senhor que a recebamos. Porém, a escolha é sempre nossa. E a partir de nossa escolha teremos ou não êxito.

Aonde nossos pés têm alcançado, temos ensinado que a Visão Celular é como água. É fácil beber água, mas alguns se engasgam. A Visão é simples se você não sair dos princípios, mas torna-se complicada se você quiser apenas os métodos. Quando nos interessamos apenas pelo método, pegamos adaptações. Quando pegamos a unção, recebemos a adoção. A Visão não é adaptada, ela é adotada. Todos que pegaram apenas o método, adaptaram; todos que pegaram a unção, adotaram.

A Visão é gerada. Quando você gera a Visão, há um resultado estupefato em sua vida e ministério. Se a Visão for gerada, você se responsabiliza. Se a Visão for arranjada, você desiste. Não abrimos mão daquilo que foi gerado. Por isso você não deve somente entrar na Visão, mas a Visão tem que entrar em você. Há uma diferença fundamental nisso. Aqueles que entram na Visão, entram no método. Aqueles nos quais a Visão entra, entram na unção.

Se a Visão Celular entrar em você, você não terá dificuldade de cumprir todo o processo, porque estará na unção. O método será apenas o encaminhamento, porém o fundamental você já terá: a unção.

Preservando a visão pela qualidade

1. Pré-Encontro

Todo Pré-Encontro deve ser feito com qualidade. O ministrador deve ser alguém preparado. Para o Encontro ser tremendo, o discípulo precisa passar por um bom Pré-Encontro, um Pré-encontro de qualidade.

Se fizermos um Pré-Encontro bem feito, teremos um Encontro excelente. O Pré-Encontro tem que impactar a vida das pessoas. As pessoas devem sair do Pré-Encontro, com os corações abertos para receberem as ministrações do Encontro.

Uma pessoa jamais deve ir ao Encontro se não tiver feito o Pré-Encontro. Muito menos se deve fazer Encontros para levar pessoas que não são crentes com o objetivo de que lá se convertam. O objetivo do Encontro não é ser evangelístico.

2. Encontro

Muitas aberrações, infelizmente aconteceram Brasil afora nos Encontros, não nos responsabilizamos por nenhuma delas, pois isso não é ensinado pela Visão Celular. O Encontro é para trazer conforto, edificação, é para as pessoas voltarem felizes, curadas e cheias do Espírito Santo, e não abrindo precedentes ao diabo.

O Encontro deve ser realizado em três dias, portanto, não é correto reduzir as ministrações ou a programação do Encontro para um dia. É impossível manter a qualidade assim e ministrar tudo o que é necessário.

O diabo é oportunista e vai querer trabalhar para trazer desânimo na Visão. Por que o Encontro é de três dias? Porque, na Bíblia, três dias fala de ressurreição. E o Encontro é uma proposta de ressurreição. “No segundo dia levantará e no terceiro ressurgirá.” (Amós 6:3).

Quantos dias Abraão levou para chegar ao Moriá? Três dias. Quantos dias Elias passou dentro de uma caverna até que Deus falasse com ele? Três. Quantos dias os Profetas experimentaram da presença do Senhor no templo? Quantos dias Paulo passou com as escamas nos olhos até que elas caíssem? Três.

Três dias fala de ressurreição, de libertação, de manifestação da glória de Deus, de mudança radical. Então os três dias têm um significado espiritual. Não são escolhidos três dias por acaso.

No Encontro, as pessoas devem desligar-se dos seus afazeres seculares, dos seus compromissos. Assim, também, não aconselhamos realizar um Encontro no qual as pessoas vão para o local do Encontro pela manhã e voltam para dormir em suas próprias casas.

Deus proporciona muito tratamento às pessoas no Encontro quando passam os três dias juntos. Pessoas que muitas vezes dão trabalho para se submeterem às regras, e para conviverem com os irmãos, são tremendamente trabalhadas por Deus. Infelizmente, na nossa experiência, as pessoas que mais dão trabalho são os líderes que muitas vezes sabem dar ordens, mas não sabem se submeter.

3. Pós-Encontro

O Encontro abre as portas da nossa alma, é como se fosse uma luz do dia sobre nós. Durante o dia, deixamos as janelas da nossa casa aberta, mas à noite, não. O Pós-Encontro é momento que devemos fechar as portas.

No Encontro, afrontamos o diabo, ou seja, quebramos os argumentos que tínhamos com o inimigo. Mas, enquanto o encontrista volta com júbilo, o diabo está procurando uma oportunidade para tragá-lo. Então, é no Pós-Encontro que fecharemos as portas do contra-ataque do diabo.

Faraó liberou o povo de Israel, mas depois de três dias os perseguiu. Depois de três dias, nós ressurgimos, mas também o inimigo se ira. O alvo de Faraó era dizimar o povo. Assim também deseja o inimigo de nossas almas, o nosso adversário. Se as portas não forem fechadas, o falso leão poderá tragar as vidas.

No Pós-Encontro, devemos fechar as portas em cinco áreas específicas:

3.1 Família

Muitas vezes, os familiares fazem comentários do tipo: Você recebeu lavagem cerebral? Quer ser melhor que os outros? O diabo utiliza pessoas que amamos, porque sabe que o peso emocional e espiritual é maior. Assim, devemos estar preparados para não permitir que os contra-ataques vindos da família nos enfraqueçam.

3.2 Amigos do passado

Muitos recebem chacotas e palavras desanimadoras de pessoas que nem sequer tinham mais contato. Amigos que há muito não viam tentarão persuadir a desistência. E isto infelizmente também provém de amigos cristãos.

3.3 Finanças

A Visão Celular visa a restituição financeira. Nós estamos marchando contra o espírito de embriaguez que tira a direção nas finanças e libera os gafanhotos cortador, migrador, destruidor e devorador (Joel 1). Deus nos ordena tocar a trombeta e avançar com o exército.

Em toda reunião de célula, devemos ministrar sobre dízimos e ofertas, dando oportunidade para que os discípulos sejam dizimistas e ofertantes fiéis. Assim estaremos selando a fidelidade e a prosperidade. O dízimo sela a nossa fidelidade e a oferta a nossa prosperidade. Deus vai usar as células, as macro-células e as Redes para trazer riqueza e prosperidade ao ministério, a fim de não termos necessidade de coisa alguma.

Como líderes, precisamos encerrar todo argumento na Igreja. Faremos isso sendo o modelo. O dízimo é a décima parte de tudo que ganhamos. Quem entrega o dízimo não está fazendo mais do que sua obrigação. Nós não damos o dízimo porque ele não é nosso. Nós devolvemos o dízimo, porque ele é de Deus.

Ofertar significa dar o melhor que possuímos, significa renunciar. Vemos, nos exemplos bíblicos, que Abraão renunciou seu filho em oferta, e Davi entregou uma oferta que foi o seu melhor, um sacrifício. “Mas o rei disse a Araúna: Não! antes to comprarei pelo seu valor, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata. E edificou ali um altar ao Senhor, e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim o Senhor se tornou propício para com a terra, e cessou aquela praga de sobre Israel.” (II Samuel 24:24)

Através do nosso modelo de vida e prática de fé, ensinaremos o povo a ofertar, com alegria, o seu melhor. Muitas vezes, vemos que as pessoas quando vão ofertar na Igreja pegam a menor nota que têm e entregam-na de qualquer jeito, sem proposta, apenas para cumprir um costume, um ritual. Não deve ser assim. Cada oferta tem uma proposta específica. O dízimo tem o seu valor estipulado, mas a oferta é uma decisão pessoal.

Deus está observando as ofertas que entregamos em Seu Altar. Jesus fez isso quando observou que a viúva tinha entregado mais do que os outros. E entregou mais porque deu TUDO o que tinha. Em Hebreus, vemos que os dízimos que são recebidos na Terra, são recebidos nos céus (Hebreus 7:8). Jesus está interessado na qualidade da oferta que entregamos no Altar do Senhor.

Os líderes precisam corrigir a linguagem que usam no momento da entrega dos dízimos e ofertas. Deve-se lembrar que os dízimos não são nossos e que as ofertas são uma renúncia.

Muitas vezes, as ovelhas não ofertam, porque os líderes não conseguem mostrar-lhes a importância desse ato. Quando o povo oferta e dizima, Deus está proporcionando a oportunidade de serem ricamente abençoados, de fecharem as portas da maldição, da pobreza e da miséria. Quem recebe os dízimos e as ofertas é nosso Sumo Sacerdote, Jesus, e é Ele mesmo quem sela, no Altar, a aliança da prosperidade.

Deus quer que ofertemos com alegria. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça, enquanto em tudo enriqueceis para toda a liberalidade, a qual por nós reverte em ações de graças a Deus. Porque a ministração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também transborda em muitas ações de graças a Deus.” (II Coríntios. 7:9-12)

3.4 Saúde

As portas na nossa saúde serão fechadas quando aprendermos a cuidar do templo do Espírito Santo. O diabo não encontrará argumento em nossa saúde para nos derrubar. No Pós-Encontro, seremos ministrados sobre os cuidados com a saúde, e seremos prevenidos contra os ataques do inimigo nesta área.

Precisamos cuidar da saúde, do corpo. E, para isso, é necessário receber orientações médicas, principalmente com relação à alimentação. Quantas pessoas comem mal e vivem mal, porque não se importam com o que comem, não fazem exames médicos regularmente, não se exercitam etc. Somos uma unidade: espírito, alma e corpo, e estes três devem ser plenamente conservados até o dia de Jesus Cristo (I Tessalonicenses 5:23).

Precisamos cuidar bem do nosso corpo para prevenirmos qualquer tipo de doença. Devemos aprender a nos alimentar, fazer exercícios, descansar, fazer check-up, receber orientações médicas quanto à reposição de vitaminas, alimentação etc. Precisamos cuidar da saúde.

Cremos na cura divina, mas Deus deixou a Ciência para nos auxiliar. Deus não deixa de ser Deus quando tomamos um medicamento para dor de cabeça, por exemplo. Se Deus lhe deu uma ordem específica para não tomar remédio, não torne isso uma norma para outros também. Deus utiliza a Ciência e os médicos para cuidar da nossa saúde.

Vivemos dias difíceis que nos levam constantemente ao stress, por isso precisamos nos cuidar. Deus nos quer vivos e saudáveis para fazer a Sua obra. Davi disse: “Que proveito haverá no meu sangue, se eu descer à cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?” (Salmos 30:9). Devemos andar em disciplina com o cuidado do nosso corpo, porque gastamos muita energia no trabalho do Reino.

3.5 Mente

O diabo tentará nos convencer de que aquilo que recebemos não é de Deus. Ele sempre jogará setas de dúvida em nossa mente, para tentar impedir o nosso crescimento pessoal e o do Reino. Ele tentará criar bloqueios, porque sabe que se a nossa mente for atingida por preconceitos e barreiras, não teremos liberdade para celebrar a Deus de uma forma consciente. A nossa mente precisa estar sendo transformada pela Palavra a fim de prestarmos o nosso culto racional (Romanos 12:1-3).

Tiago 4:8 fala que a nossa mente precisa estar ocupada com tudo aquilo que é justo, puro, amável, de boa fama, virtuoso, louvável. O inimigo tentará ocupar a nossa mente com dúvidas e barreiras para que não vibremos e celebremos; tentará fazer com que neguemos a nossa experiência. Precisamos vigiar, pois a mente é uma área de contra-ataque do diabo.

Através de todas essas breves informações em relação à importância do Pós-Encontro, entendemos como são de fundamental necessidade que o discípulo, após fazer o Encontro, receba as quatro ministrações do Pós-Encontro. Essa é a estratégia para dar continuidade ao crescimento do novo convertido. Então, não podemos ministrá-lo de qualquer forma; precisamos manter sua qualidade.

Muitas pessoas têm feito o Pré-encontro, o Encontro, mas no Pós-Encontro não concluem. Há discípulos que vão à primeira reunião, depois não vão mais. O diabo investe pesado, porque sabe que no Pós-Encontro aprendemos a fechar as portas.

As pessoas, sem as ministrações específicas do Pós-Encontro, ficam com as portas abertas e são atacadas violentamente pelo inimigo. Precisamos conscientizar os discípulos, desde o início, desde antes de irem ao Encontro, sobre a necessidade de participarem do Pós-Encontro.

O discípulo que consegue fazer um pós-Encontro de qualidade tem mais facilidade para resistir ao diabo quando este tentar enganá-lo de que a sua experiência com o Senhor não foi verdadeira.

Devemos buscar, a cada dia, andar corretamente na Visão, preservando a qualidade em todos os passos. Jamais devemos querer começar por onde outros estão terminando. Cada um precisa trilhar o seu próprio caminho e fazer a sua história.

Se você estiver começando agora, não fique ansioso por resultados imediatos, não se precipite na Visão. Deus manifestará os frutos do seu trabalho. Lembre-se de que tudo no tempo de Deus é formoso e perfeito.

A unção de Deus está sobre nós e ela é transferida. Hoje nós temos a unção e sabemos o que fazer com ela. Não podemos fazer um ministério se não cremos na unção de Deus; a unção é o nosso respaldo.

Não devemos resistir à unção, devemos entregar-nos a ela. Todos os homens que desenvolveram um trabalho importante na história receberam uma unção especial e específica.

No Antigo Testamento, vemos que os homens separados por Deus para algo, eram ungidos para o propósito específico: Rei, Sacerdote, Profeta. A unção tem propósito, ela é específica. A Visão não existe sem a unção.

A nossa missão na Terra é ganhar vidas para Deus. Quando a Igreja não cumpre a missão, cai no legalismo. A Igreja Celular cria todas as estratégias para ensinar as pessoas a como não ir para o inferno. E essa estratégia começa em casa (I Timóteo 5:8).

Na Visão, a família é a célula principal. Não podemos ganhar o mundo todo e perder a nossa principal célula: a família. A Visão devolve o amor sacerdotal: o marido se apaixona pela esposa, a esposa pelo marido; os filhos se apaixonam pelos pais e os pais pelos filhos. Quando isso acontece, há uma remoção de maldição (Malaquias 4:6). Isto porque houve uma conversão dos corações.

A unção atinge a célula principal: a família. É fácil levantar uma célula na Igreja, mas em casa, é uma guerra. Muitos líderes não tiveram êxito total em seu ministério, porque passaram a vida cuidando dos outros e esquecendo da sua própria casa. A nossa primeira missão dentro da Visão Celular começa dentro de nossa própria casa. Jamais esqueça esta verdade.




ESCADA DO SUCESSO


No trabalho com o novo convertido, o G12 trabalha com um processo denominado “Escada do Sucesso”. Trata-se de quatro degraus o­nde toda a estrutura do G12 está construída. Esses degraus são: ganhar, consolidar, discipular e enviar. A proposta é fazer de cada crente um líder e de cada casa uma igreja. Vamos falar um pouco sobre cada um desses degraus para melhor compreensão de como trabalhar com os novos convertidos que se agregam à igreja local.
 
A ESCADA DO SUCESSO
 
1º DEGRAU: GANHAR (Marcos 16:15-16)
 
Como o próprio nome já diz, ganhar nos fala de evangelismo e, consequentemente, de crescimento numérico. Baseado no texto de Marcos 16:15-16, evangelizar é uma responsabilidade de todos nós, independente do ministério que exercemos. O reino de Deus é composto por vidas, uma vez que Jesus veio ao mundo e deu Sua vida por causa de nós e nos deixou essa missão (At 1:8), ou seja, de evangelizar pessoas.
 
As células são uma grande estratégia para promoção dessa evangelização. No G12, quando abrimos uma célula, geralmente gastamos os trinta primeiros dias da mesma em oração e jejum, o­nde oramos por parentes, amigos, vizinhos, etc. É um período em que o líder vai gastar ensinando a respeito da importância de se cumprir a grande comissão. Nesse contexto, a célula começa a traçar estratégias e, findo os trinta dias (isso não é uma regra), ela parte para a ação (evangelismo). O que adianta orar pelas pessoas se não procurarmos uma oportunidade para abordá-las? Nesse contexto a célula pode organizar eventos ou mesmo convidar essas pessoas para irem às reuniões. É um trabalho bem pessoal, o­nde se alcança pessoa por pessoa. Podemos ver nesse contexto todo o corpo de Cristo funcionando, pois o líder divide com toda a célula a responsabilidade de evangelizar (I Co 12:12-31). Ao mesmo tempo em que o líder trabalha, ele também ensina todo o Corpo a trabalhar, as pessoas não precisam de títulos para pregar o Evangelho, elas só precisam ser nascidas de novo. O mesmo poder que transformou suas vidas vai transformar a vida de outros.
 
Assim, dentro processo do ganhar, temos os seguintes estágios a serem observados pela igreja local:
 
A - Oração e Jejum por 30 dias
 
O primeiro passo para se ganhar almas é a oração. É necessário gastarmos tempo orando e planejando métodos para alcançar as almas.
 
Dentro da Visão começa-se um período de jejum e oração durante trinta dias por três pessoas. Cada membro da célula vai receber uma ficha de oração contendo espaço para três nomes.
 
Durante um mês o líder da célula vai se reunir com a mesma semanalmente para orar por todos. Nessa reunião deve haver um planejamento para os futuros eventos de colheita da célula. O papel do líder é motivar os membros da célula a ganhar almas. Ele mesmo deverá ser um ganhador de almas.
 
B - Evangelismo Pessoal
 
Passados os trinta dias a célula começará seus eventos de colheita. Pode ser almoço, jantar, evangelismo de casa em casa, nas ruas, etc. Os membros poderão, também, convidar pessoas para irem à reunião da célula, onde haverá uma palavra evangelística direcionada a elas. As estratégias variam de Igreja para Igreja.
 
C – Reuniões de Células
 
As pessoas que forem se convertendo devem ser agregadas a uma célula, para serem devidamente acompanhadas. Nessas reuniões elas devem ser integradas ao contexto da Igreja, desenvolver relacionamentos a família de Deus, etc.
 
Células de multiplicação são as reuniões de pessoas salvas, já integrantes do corpo de Cristo, e de pessoas que desejamos alcançar com o Evangelho. As reuniões das células possuem como objetivo principal o evangelismo; nelas, outras células são geradas. Logo, elas são um excelente lugar para convidarmos os ainda descrentes.
 
A reunião das células deve ser semanal e tem a duração de uma hora. Pode ser feita em lares, empresas, escritórios, escolas, praças, etc. É bom que ela tenha um lugar fixo por questões de manutenção de cadastro das mesmas.
 
D - Cultos de Celebração e Eventos de Colheita
 
As pessoas convertidas, através do trabalho das Células, devem ser encaminhadas para os cultos de celebração da Igreja ou a eventos especiais de colheita (evangelismo). Os cultos também são um meio para o evangelismo. As reuniões sempre serão encerradas com uma oração coletiva, que também é estratégica.
 
As pessoas convertidas nas células, nos cultos de celebração e nos eventos de colheita deverão ser encaminhadas para a consolidação.
 
2º DEGRAU: CONSOLIDAR (João 15:1-16)
 
Nesse estágio estamos falando de pessoas que já se decidiram por Cristo e já o confessaram como Senhor e Salvador. Começa-se um período de consolidação o­nde toda a célula é voltada para investir no crescimento dos novos na fé, ou seja, não adianta termos um crescimento numérico se a qualidade não for trabalhada de maneira adequada na vida do novo convertido.
 
Nesse contexto, as reuniões das células são direcionadas para o trabalho de consolidação do novo convertido na fé cristã e dar apoio à sua vida, tanto espiritualmente quanto naturalmente. É um processo de integração do novo convertido em sua nova vida em Cristo e ao contexto da igreja local. O líder deve promover visitas, telefonemas, reuniões de estudo da Palavra e também outras atividades extra-célula que promova o crescimento espiritual desse novo convertido.
 
Para isso deve-se investir muito na qualidade de formação dos líderes de célula para que haja um trabalho maduro e equilibrado. Sugere-se que ao se decidir num dos cultos, a pessoa receba um contato via telefone em até 48 horas após sua decisão. Ao fazer esse contato, marca-se uma visita e estabelece-se um contato com essa pessoa, levando-se em conta de que isso pode ser um “gancho” para alcançar seus familiares também. Depois de estabelecido o “elo”, a célula deve trabalhar arduamente para não perder essa pessoa. A consolidação é uma das fases que mais exige de nós (oração, tempo, amor e até dinheiro).
 
Como parte integrante da sua consolidação, todos os novos convertidos são desafiados a participar do “Encontro com Deus”, um retiro espiritual de três dias com palavras essenciais a respeito da sua salvação e sua nova vida em Cristo.
 
Vejamos os passos corretos para uma consolidação eficaz:
 
Fonovisita - As pessoas que se converterem recebem uma ligação de um membro da Igreja. Nessa ligação ele recebe uma mensagem de boas vindas e uma visita pessoal é marcada, segundo seu consentimento.
 
Contato Pessoal em Sete Dias - O novo convertido recebe uma visita pessoal em sua residência, onde um membro da Igreja vai orar por ele, conhecer sua realidade, dar uma mensagem de conforto, aconselhamento, etc. Essas visitas, então, passa a ser periódicas, com a intenção de estudar algum material para orientação e edificação pessoal.
 
Levar para Célula e Igreja - O próximo passo é integrar o novo convertido ao contexto da célula e da Igreja local. Esse ambiente é muito importante para a integração do novo convertido, para que ele desenvolva relacionamentos saudáveis para o fortalecimento da sua fé.
 
Encontro com Deus - O processo de consolidação finaliza quando o novo convertido é levado para o Encontro com Deus. Trata-se de um retiro de três dias, onde sua fé vai ser confrontada e ele desafiado a viver uma vida santa na presença de Deus.

3º DEGRAU: DISCIPULAR (Mateus 28:19)
 
Dentro da visão celular a igreja local cresce à medida que as células se multiplicam, para que as células se multipliquem é preciso formar líderes, não basta apenas ter um número considerável de membros na mesma. Chegamos ao terceiro degrau da escada do sucesso: discipular. Como fazer desses novos crentes verdadeiros discípulos e líderes?
 
Em Mateus 28:18-20, o Senhor Jesus Cristo nos deu um mandamento sobre cada um de nós, e Ele mostrou como fazer esses discípulos: “Ensinando-os”. Discipular (treinar) é ensinar, ministrar sobre o caráter de Cristo para aprendermos a ser como Jesus Cristo. Em Atos 1:1, Lucas escreve a Teófilo e diz que estava relatando tudo o que Jesus “fez e ensinou...”, podemos ver que o discipulado de Jesus com seus discípulos foi um ensino prático, onde Ele levou seus discípulos a viverem como Ele viveu aqui na Terra. O terceiro degrau não é apenas dentro da sala de aula, por isso se diz que é a Escola de Líderes é o discipulado de 12.
 
Nesse aspecto, dentro do G12, temos dois tipos de discipulado: COLETIVO (Escola de Líderes) e o INDIVIDUAL (G12).
 
A – Escola de Líderes
 
Embora seu propósito seja formar líderes para as células, as escolas de líderes trabalham como suporte para o discipulado de 12 (G12), ou seja, a pessoa pode cursar a Escola de Líderes (e todos são desafiados a isso), mas somente o discipulador é que determina se a pessoa vai liderar ou não uma célula (dependendo da maturidade da mesma). A Escola de Líderes é, basicamente, o primeiro curso bíblico que o novo convertido faz depois da sua conversão. Seu conteúdo é simples e o propósito é ter uma linguagem de fácil acesso para que todos, inclusive analfabetos, possam aprender mais da Palavra de Deus. A Escola de Líderes trabalha com duas áreas na vida do novo convertido: caráter e vida ministerial.
 
B – O Discipulado de Doze: G12
 
G12 são grupos homogêneos, compostos de doze discípulos, ministrados por um discipulador. Esses grupos são responsáveis em promover o crescimento espiritual desses discípulos, através do acompanhamento pessoal. Assim que cada discípulo chegue à maturidade espiritual é desafiado a abrir uma célula e começar a formar, também, sua equipe de 12. Assim a Igreja vai se multiplicando de uma maneira sadia: equilibrando qualidade com quantidade.
 
A referência ao número 12, na Bíblia, sempre está ligada a governo; nesse caso, a uma equipe de 12, dentro desse modelo de visão celular, é responsável em governar toda uma descendência dentro da Igreja local. Podemos ver vários exemplos do número doze na Palavra de Deus relacionado a governo, mas o principal exemplo que temos para o discipulado foi o exercido pelo próprio Senhor Jesus.
 
Para que uma pessoa possa escolher seus doze discípulos, ela precisa ser discípula (doze) de alguém. As gerações da Igreja ficam assim divididas:
 
- 1ª Geração: 12 discípulos
- 2ª Geração: 144 discípulos
- 3ª Geração: 1.728 discípulos
- 4ª Geração: 20.736 discípulos
 
4º DEGRAU: ENVIAR (João 15:16)
 
O enviar é a conseqüência de todos os degraus anteriores da Escada do Sucesso, ou seja, depois que uma pessoa se converte, é consolidada através das células e do pré-encontro, encontro e pós-encontro. Em seguida treinamos essa pessoa através da escola de líderes e do grupo de discipulado de doze, logo que ela estiver pronta é enviada a liderar uma célula para escolher os seus doze discípulos repassando para esses a visão e a necessidade de que cada um deles seja frutífero e almeje também ser um líder na casa de Deus.
 
Este é o último degrau da escada. Quando alguém entra de fato nele? Quando passa a ser líder de célula. Sua jornada agora não tem limites. Ele estará envolvido em desenvolver sua célula, através da qual ganhará vidas para Cristo, consolidando-as, treinando-as e enviando-as.
Um dos maiores objetivos da Visão é transformar todos em líderes, em membros que funcionem no Corpo de Cristo. O enviar é o grande desafio o­nde cada um deve começar a por em prática o propósito de Deus para sua vida e a melhor maneira de começar a desenvolver um ministério é liderar uma célula e depois começar a discipular. As células são laboratórios o­nde vamos aprender o que precisamos para desenvolver o ministério (vontade de Deus) para nós.
 
Vale lembrar que G12 é apenas um método de trabalho e, em momento algum, substitui a vida de Deus. Muitas igrejas tentaram adotá-lo como se fosse uma fórmula mágica de crescimento e acabaram naufragando em divisões, dissensões, abusos excessivos, exploração da fé, etc. Precisamos entender que tudo aqui apresentado é apenas para organização da Igreja local. Os princípios bíblicos como: a regra de fé da Igreja local, a paixão pelas almas, o zelo pela Bíblia, a vida de oração, unidade do corpo de Cristo e tantos outros que permeiam a Palavra de Deus jamais podem ser colocados em segundo plano.



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